sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Poema de Amizade- Thalia Silva


A amizade consegui  ser tão complexa...
Deixa uns desanimados, outros bem felizes...
É a alimentação dos fracos
É o reino dos fortes

Faz-nos cometer erros
Os fracos deixam se ir abaixo
Os fortes  erguem sempre a cabeça
Os assim assim assumem-os

Sem pensas conquistamos
O mundo  geral
E construímos o nosso pequeno lugar.
deixando  brilhar cada estrelinha.

Estrelinhas...
Doces, sensíveis, frias, ternurentas...
Mas sempre presentes em qualquer parte
Os donos da Amizade

Micro aula- Thalia Silva


Sujeito e predicado                                                                                                                                          
V. Sujeito e predicado.
O sujeito é um elemento da uma oração que geralmente concorda com o verbo.
Exemplo:
Camila conversava com a professora.
Camila é o sujeito da oração e está concordando com o verbo no singular.
As meninas conversavam com a professora
As meninas é o sujeito da frase e está concordando com o verbo no plural.
O núcleo do sujeito é a principal palavra do sujeito, que estabelece uma base á frase, sem ela a frase não teria sentido.
Exemplo: Camila conversava com a professora.
Camila é o sujeito da oração e está concordando com o verbo no singular.
As meninas conversavam com a professora
As meninas é o sujeito da frase e está concordando com o verbo no plural.
O núcleo do sujeito é a principal palavra do sujeito, que estabelece uma base á frase, sem ela a frase não teria sentido.
Alunas é o núcleo do sujeito.
Veja como ficaria a frase sem o núcleo do sujeito: Minhas da 3º série vão participar da festa.
Perceba como o núcleo do sujeito dá sentido a frase
Em uma frase pode haver mais de um núcleo do sujeito: Minhas alunas da 3º série e teus alunos da 2º série vão participar da festa.

As Origens da Literatura Brasileira- Thalia Silva


O estudo sobre as origens da literatura brasileira deve ser feito levando-se em conta duas vertentes: a histórica e a estética. O ponto de vista histórico orienta no sentido de que a literatura brasileira é uma expressão de cultura gerada no seio da literatura portuguesa. Como até bem pouco tempo eram muito pequenas as diferenças entre a literatura dos dois países, os historiadores acabaram enaltecendo o processo da formação literária brasileira, a partir de uma multiplicidade de coincidências formais e temáticas.
A outra vertente (aquela que salienta a estética como pressuposto para a análise literária brasileira) ressalta as divergências que desde o primeiro instante se acumularam no comportamento (como nativo e colonizado) do homem americano, influindo na composição da obra literária. Em outras palavras, considerando que a situação do colono tinha de resultar numa nova concepção da vida e das relações humanas, com uma visão própria da realidade, a corrente estética valoriza o esforço pelo desenvolvimento das formas literárias no Brasil, em busca de uma expressão própria, tanto quanto possível original
Em resumo: estabelecer a autonomia literária é descobrir os momentos em que as formas e artifícios literários se prestam a fixar a nova visão estética da nova realidade. Assim, a literatura, ao invés de períodos cronológicos, deverá ser dividida, desde o seu nascedouro, de acordo com os estilos correspondentes às suas diversas fases, do Quinhentismo ao
Modernismo, até a fase da contemporaneidade.
Duas eras - A literatura brasileira tem sua história dividida em duas grandes eras, que acompanham a evolução política e econômica do país: a Era Colonial e a Era Nacional, separadas por um período de transição, que corresponde à emancipação política do Brasil. As eras apresentam subdivisões chamadas escolas literárias ou estilos de época.
A Era Colonial abrange o Quinhentismo (de 1500, ano do descobrimento, a 1601), o Seiscentismo ou Barroco (de 1601 a 1768), o Setecentismo (de 1768 a 1808) e o período de Transição (de 1808 a 1836). A Era Nacional, por sua vez, envolve o Romantismo (de 1836 a 1881), o Realismo (de 1881 a 1893), o Simbolismo (de 1893 a 1922) e o Modernismo (de 1922 a 1945). A partir daí, o que está em estudo é a contemporaneidade da literatura brasileira.
O Quinhentismo
Esta expressão é a denominação genérica de todas as manifestações literárias ocorridas no Brasil durante o século XVI, correspondendo à introdução da cultura eu-ropéia em terras brasileiras. Não se pode falar em uma literatura "do" Brasil, como característica do país naquele período, mas sim em literatura "no" Brasil - uma literatura ligada ao Brasil, mas que denota as ambições e as intenções do homem europeu.

No Quinhentismo, o que se demonstrava era o momento histórico vivido pela Península Ibérica, que abrangia uma literatura informativa e uma literatura dos jesuítas, como principais manifestações literárias no século XVI. Quem produzia literatura naquele período estava com os olhos voltados para as riquezas materiais (ouro, prata, ferro, madeira, etc.), enquanto a literatura dos jesuítas se preocupava com o trabalho de catequese.
Com exceção da carta de Pero Vaz de Caminha, considerada o primeiro documento da literatura no Brasil, as principais crônicas da literatura informativa datam da segunda metade do século XVI, fato compreensível, já que a colonização só pode ser contada a partir de 1530. A literatura jesuítica, por seu lado, também caracteriza o final do Quinhentismo, tendo esses religiosos pisado o solo brasileiro somente em 1549.
A literatura informativa, também chamada de literatura dos viajantes ou dos cronistas, reflexo das grandes navegações, empenha-se em fazer um levantamento da terra nova, de sua flora, fauna, de sua gente. É, portanto, uma literatura meramente descritiva e, como tal, sem grande valor literário
A principal característica dessa manifestação é a exaltação da terra, resultante do assombro do europeu que vinha de um mundo temperado e se defrontava com o exotismo e a exuberância de um mundo tropical. Com relação à linguagem, o louvor à terra aparece no uso exagerado de adjetivos, quase sempre empregados no superlativo (belo é belíssimo, lindo é lindíssimo etcO melhor exemplo da escola quinhentista brasileira é Pero Vaz de Caminha. Sua "Carta ao Eu Rei Dom Manuel sobre o acuamento do Brasil", além do inestimável valor histórico, é um trabalho de bom nível literário. O texto da carta mostra clara-mente o duplo objetivo que, segundo Caminha, impulsionava os portugueses para as aventuras marítimas, isto é, a conquista dos bens materiais e a dilatação da fé cristã.
Literatura jesuíta - Conseqüência da contra-reforma, a principal preocupação dos jesuítas era o trabalho de catequese, objetivo que determinou toda a sua produção literária, tanto na poesia quanto no teatro. Mesmo assim, do ponto de vista estético, foi a melhor produção literária do Quinhentismo brasileiro. Além da poesia de devoção, os jesuítas cultivaram o teatro de caráter pedagógico, baseado em trechos bíblicos, e as cartas que informavam aos superiores na Europa sobre o andamento dos trabalhos na colônia.
Não se pode comentar, no entanto, a literatura dos jesuítas sem referências ao que o padre José de Anchieta representa para o Quinhentismo brasileiro. Chamado pelos índios de "Grande Peai" (supremo pajé branco), Anchieta veio para o Brasil em 1553 e, no ano seguinte, fundou um colégio no planalto paulista, a partir do qual surgiu a cidade de São Paulo.
Ao realizar um exaustivo trabalho de catequese, José de Anchieta deixou uma fabulosa herança literária: a primeira gramática do tupi-guarani, insuperável cartilha para o ensino da língua dos nativos; várias poesias no estilo do verso medieval; e diversos autos, segundo o modelo deixado pelo poeta português Gil Vicente, que agrega à moral religiosa católica os costumes dos indígenas, sempre com a preocupação de caracterizar os extremos, como o bem e o mal, o anjo e o diabo.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Natalia Moraes-literatura

ARCADISMO

O Arcadismo, também conhecido como Setecentismo ou Neoclacissismo, é o movimento que compreende a produção literária brasileira na segunda metade do século XVIII. O nome faz referência à Arcádia, região do sul da Grécia que, por sua vez, foi nomeada em referência ao semideus Arcas (filho de Zeus e Calisto).
Denota-se, logo de início, as referências à mitologia grega que perpassa o movimento.
Profundas mudanças no contexto histórico mundial caracterizam o período, tais como a ascenção do Iluminismo, que pressupunha o racionalismo, o progresso e as ciências. Na América do Norte, ocorre a Independência dos Estados Unidos, em 1776, abrindo caminho para vários movimentos de independência ao longo de toda a América, como foi o caso do Brasil, que prsenciou inúmeras revoluções e inconfidências até a chegada da Família Real em 1808.
O movimento tem características reformistas, pois seu intuito era o de dar novos ares às artes e ao ensino, aos hábitos e atitudes da época. A aristocracia em declínio viu sua riqueza esvair-se e dar lugar a uma nova organizaçõ econômica liderada pelo pensamento burguês.
Ao passo que os textos produzidos no período convencionado de Quinhentismo sofreram influência direta de Portugal e aqueles produzidos durante o Barroco, da cultura espanhola, os do Arcadismo, por sua vez, foram influenciados pela cultura francesa devido aos acontecimentos movidos pela burguesia que sacudiram toda a Europa (e o mundo Ocidental).

Segundo o crítico Alfredo Bosi em seu livro História Concisa da Literatura Brasileira (São Paulo: editora Cultrix, 2006) houve dois momentos do Arcadismo no Brasil:
a) poético: retorno à tradição clássica com a utilização dos seus modelos, e valorização da natureza e da mitologia.
b) ideológico: influenciados pela filosofia presente no Iluminismo, que traduz a crítica da burguesia culta aos abusos da nobreza e do clero.
Seus principais autores são Cláudio Manoel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Basílio da Gama e Santa Rita Durão. No Brasil, o ano convencionado para o início do Arcadismo é 1768, quando houve a publicação de Obras, do poeta Claudio Manoel da Costa.

Natalia Moraes

 
BONS AMIGOS

Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!

Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!

Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!

Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!

Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!

Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!

Natalia Moraes- São Luís 400 anos

SÃO LUÍS 400 ANOS

Uma cidade tão bela,cheia de atributos,e que tinha tudo para ser uma cidade onde todos queriam morar,pena que com  o governo que ela tem, ela não possa ser essa "cidade maravilhosa".
São Luís está completando 400 anos de história,e em vez de comemorarmos em grande estilo, iremos passar vergonha,pois a cidade está praticamente abandonada,cheia de buracos nas avenidas e ruas,lixo nas ruas,falta de manuntenção em praças públicas,falta de transporte público,dentre outros problemas.Mais tudo isso está acontecendo por causa do governo,estamos em ano de eleição e ainda podemos mudar esse governo,colocar novas pessoas,sair da mesmisse,mudar,testar o novo da mesma forma que ainda tentamos testar o velho,deixar de sermos alienados,e ter pensamento crítico e opiniões próprias e relevantes.Vamos tentar fazer uma nivesário de 401 anos melhor e diferente..

Natalia Moraes- ENEM

TEMAS QUE JÁ APARECERAM NA REDAÇÃO DO ENEM

AnoTemática da Redação
2011Viver em rede no século 21: os limites entre o público e o privado
2010O trabalho na construção da dignidade humana
2009O indivíduo frente à ética nacional
2008Como preservar a floresta Amazônica: suspender imediatamente o desmatamento; dar incentivo financeiros a proprietários que deixarem de desmatar; ou aumentar a fiscalização e aplicar multas a quem desmatar
2007O desafio de se conviver com as diferenças
2006O poder de transformação da leitura
2005O trabalho infantil na sociedade brasileira
2004Como garantir a liberdade de informação e evitar abusos nos meios de comunicação
2003A violência na sociedade brasileira: como mudar as regras desse jogo
2002O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais que o Brasil necessita?
2001Desenvolvimento e preservação ambiental: como conciliar os interesses em conflito?
2000Direitos da criança e do adolescente: como enfrentar esse desafio nacional
1999Cidadania e participação social
1998Viver e aprender

Natalia Moraes- micro - aula

VÍCIOS DE LINGUAGEM


BARBARISMO
É o desvio relativo à palavra. É quando grafamos ou pronunciamos uma palavra que não está de acordo com a norma culta. Pode ser:
Pronúncia
- Pograma (o certo seria programa)
- Rúbrica (o certo seria rubrica)
Grafia
- Etmologia (o certo seria etimologia)
- Advinhar (o certo seria adivinhar)
- Seguimentos (o certo seria segmentos)
- Maizena (o certo seria maisena)
Morfologia
- Quando eu pôr o vestido (o certo seria puser)
Semântica
- Assim que chegaram à metrópole, absolveram a poluição (o certo seria absorveram)
Estrangeirismo 
- Show, menu, know-how, hall.

SOLECISMO
É o desvio em relação à sintaxe. Pode ser:
De concordância
- Haviam pessoas. (o certo seria havia)
- Fazem dois meses. (o certo seria faz)
- Faltou muitos alunos. (o certo seria faltaram)
De regência
- Obedeça o chefe. (o certo seria ao chefe)
- Assisti o filme. (o certo seria ao filme)
De colocação
- Tinha ausentado-me.
- Não espere-me.
CACÓFATO
É o som desagradável, obsceno.
- Hilca ganhou.
- Vou-me já.
- Ele marca gol.
- Boca dela.
ECO
Repetição desagradável de terminações iguais.
- Vicente já não sente dores de dente tão freqüentemente como antigamente quando estava no Oriente.
OBS: O eco na prosa é considerado um vício, um defeito. Já na poesia é o fundamento da rima.
COLISÃO
Aproximação de sons consonantais idênticos ou semelhantes.
- Sua saia saiu suja da máquina.
HIATO
Aproximação de vogais idênticas
- Traga a água.
- Trago o ovo.

AMBIGÜIDADE
É o duplo sentido.
- O cachorro do seu irmão avançou sobre o amigo.

PRECIOSISMO Exagero da linguagem.
- Na pretérita centúria, meu progenitor presenciou o acasalamento do astro-rei com a rainha da noite.
(ou seja: No século passado, meu avô presenciou um eclipse solar.)

ARCAISMOS
Uso de expressões que caíram em desuso.

PLEBEÍSMO
Qualquer desvio que caracteriza a falta de instrução.
As gírias são um bom exemplo de plebeísmo.

PLEONASMO
Repetição desnecessária de uma expressão.
- Criar novos…
- Hemorragia de sangue
- Subir para cima
- Panorama geral
- Antecipar para antes

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Enem - Iasmim Cristina

 

  Dicas para o Enem 2012


 

Explicações, notícias, simulados, provas, gabaritos, correções, videoaulas são algumas das ferramentas que o Vestibular Brasil Escola já disponibiliza para auxiliar na preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Este ano buscamos outra novidade: dicas para que vestibulandos e estudantes em geral possam aperfeiçoar seus estudos para o Enem.
Cada vez mais instituições de ensino superior adotam o Enem em seus processos seletivos, seja parcialmente ou na totalidade. Por isso, a preparação para o exame se tornou uma preocupação para muitos. O Vestibular Brasil Escola busca, mais uma vez, ajudar nos estudos daqueles que querem conseguir boas notas.
Gostou? Então aproveite bem as dicas. Bons Estudos!
Artigos de "Dicas para o Enem 2012"

Literatura - Iasmim Cristina






                                Carlos Drummond de Andrade

(...) Pois de tudo fica um pouco.
Fica um pouco de teu queixo
no queixo de tua filha.
De teu áspero silêncio
um pouco ficou, um pouco
nos muros zangados,
nas folhas, mudas, que sobem.

Ficou um pouco de tudo
no pires de porcelana,
dragão partido, flor branca,
ficou um pouco
de ruga na vossa testa,
retrato.

(...) E de tudo fica um pouco.
Oh abre os vidros de loção
e abafa
o insuportável mau cheiro da memória.

(Resíduo)



São Luís - Iasmim Cristina

Clima
O clima de São Luís é tropical, quente e úmido. A temperatura mínima na maior parte do ano fica entre 20 e 23 graus e a máxima geralmente fica entre 29 e 32 graus. Apresenta duas estações distintas: a estação seca, de agosto a dezembro, e a estação chuvosa, de janeiro a julho. A média pluviométrica é de 2325 mm (CPTEC). A menor temperatura já registrada na cidade foi de 16 °C no mês de maio, e a temperatura máxima já registrada foi de 35 °C no mês de novembro. Fonte: CPTEC[57]
[Esconder]Dados climatológicos para São Luís [58]
MêsJanFevMarAbrMaiJunJulAgoSetOutNovDezAno
Temperatura máxima média (°C)3029,429,429,630,130,430,230,73131,231,431,130,37
Temperatura mínima média (°C)22,323,12323,123,122,922,62323,523,72422,923,21
Precipitação (mm)255,6388,1422,1472,6319,8170,5137,6322010,710,591,82 325,12
Dias de chuva1620242423161364237158
Fonte: Word Weather

Micro aula - Iasmim Cristina



FORMAÇÃO DAS PALAVRAS

 ESTRUTURA DAS PALAVRAS


A palavra é subdivida em partes menores, chamadas de elementos mórficos.

Exemplo: gatinho – gat + inho
Infelizmente – in + feliz + mente

ELEMENTOS MÓRFICOS


Os elementos mórficos são:

Radical;
Vogal temática;
Tema;
Desinência;
Afixo;
Vogais e consoantes de ligação.

RADICAL


O significado básico da palavra está contido nesse elemento; a ele são acrescentados outros elementos.

Exemplo: pedra, pedreiro, pedrinha.

VOGAL TEMÁTICA


Tem como função preparar o radical para ser acrescido pelas desinências e também indicar a conjugação a que o verbo pertence.

Exemplo: cantar, vender, partir.

OBSERVAÇÃO:

Nem todas as formas verbais possuem a vogal temática.

Exemplo: parto (radical + desinência)

TEMA


É o radical com a presença da vogal temática.

Exemplo: choro, canta.

DESINÊNCIAS


São elementos que indicam as flexões que os nomes e os verbos podem apresentar. São subdivididas em:

DESINÊNCIAS NOMINAIS;
DESINÊNCIAS VERBAIS.

DESINÊNCIAS NOMINAIS – indicam o gênero e número. As desinências de gênero são a e o; as desinências de número são o s para o plural e o singular não tem desinência própria.

Exemplo: gat o
Radical desinência nominal de gênero

Gat o s
Radical d.n.g d.n.n

d.n.g » desinência nominal de gênero
d.n.n » desinência nominal de número

DESINÊNCIAS VERBAIS – indicam o modo, número, pessoa e tempo dos verbos.
Exemplo: cant á va mos
Radical v.t d.m.t d.n.p

v.t » vogal temática
d.m.t » desinência modo-temporal
d.n.p » desinência número-pessoal

AFIXOS


São elementos que se juntam aos radicais para formação de novas palavras. Os afixos podem ser:

PREFIXOS – quando colocado antes do radical;
SUFIXOS – quando colocado depois do radical

Exemplo:

Pedrada.
Inviável.
Infelizmente

VOGAIS E CONSOANTES DE LIGAÇÃO


São elementos que são inseridos entre os morfemas (elementos mórficos), em geral, por motivos de eufonia, ou seja, para facilitar a pronúncia de certas palavras.

Exemplo: silvícola, paulada, cafeicultura.

PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS


Inicialmente observemos alguns conceitos sobre palavras primitivas e derivadas e palavras simples e compostas:

PALAVRAS PRIMITIVAS – palavras que não são formadas a partir de outras.

Exemplo: pedra, casa, paz, etc.

PALAVRASDERIVADAS – palavras que são formadas a partir de outras já existentes.

Exemplo: pedrada (derivada de pedra), ferreiro (derivada de ferro).

PALAVRASSIMPLES – são aquelas que possuem apenas um radical.

Exemplo: cidade, casa, pedra.

PALAVRASCOMPOSTAS - são palavras que apresentam dois ou mais radicais.

Exemplo: pé-de-moleque, pernilongo, guarda-chuva.

Na língua portuguesa existem dois processos de formação de novas palavras: derivação e composição.

DERIVAÇÃO


É o processo pelo qual palavras novas (derivadas) são formadas a partir de outras que já existem (primitivas). Podem ocorrer das seguintes maneiras:

Prefixal;
Sufixal;
Parassintética;
Regressiva;
Imprópria.

PREFIXAL – processo de derivação pelo qual é acrescido um prefixo a um radical.

Exemplo: desfazer, inútil.
Vejamos alguns prefixos latinos e gregos mais utilizados:

PREFIXO LATINO PREFIXO GREGO SIGNIFICADO EXEMPLOS
PREF. LATINO PREF. GREGO
Ab-, abs- Apo- Afastamento Abs ter Apo geu
Ambi- Anfi- Duplicidade Ambí guo Anfí bio
Bi- di- Dois pede grafo
Ex- Ex- Para fora Ex ternar Êx odo
Supra Epi- Acima de Supra citar Epi táfio

SUFIXAL – processo de derivação pelo qual é acrescido um sufixo a um radical.

Exemplo: carrinho, livraria.

Vejamos alguns sufixos latinos e alguns gregos:

SUFIXO LATINO EXEMPLO SUFIXO GREGO EXEMPLO
-ada Paulada -ia Geologia
-eria Selvageria -ismo Catolicismo
-ável Amável -ose Micose

PARASSINTÉTICA – processo de derivação pelo qual é acrescido um prefixo e sufixo simultaneamente ao radical.

Exemplo: anoitecer, pernoitar.

OBSERVAÇÃO :

Existem palavras que apresentam prefixo e sufixo, mas não são formadas por parassíntese. Para que ocorra a parassíntese é necessários que o prefixo e o sufixo juntem-se ao radical ao mesmo tempo. Para verificar tal derivação basta retirar o prefixo ou o sufixo da palavra. Se a palavra deixar de ter sentido, então ela foi formada por derivação parassintética. Caso a palavra continue a ter sentido, mesmo com a retirada do prefixo ou do sufixo, ela terá sido formada por derivação prefixal e sufixal.

REGRESSIVA - processo de derivação em que são formados substantivos a partir de verbos.

Exemplo: Ninguém justificou o atraso. (do verbo atrasar)
O debate foi longo. (do verbo debater)

IMPRÓPRIA - processo de derivação que consiste na mudança de classe gramatical da palavra sem que sua forma se altere.

Exemplo: O jantar estava ótimo

COMPOSIÇÃO


É o processo pelo qual a palavra é formada pela junção de dois ou mais radicais. A composição pode ocorrer de duas formas:

JUSTAPOSIÇÃO e AGLUTINAÇÃO.

JUSTAPOSIÇÃO – quando não há alteração nas palavras e continua a serem faladas (escritas) da mesma forma como eram antes da composição.

Exemplo: girassol (gira + sol), pé-de-moleque (pé + de + moleque)

AGLUTINAÇÃO – quando há alteração em pelo menos uma das palavras seja na grafia ou na pronúncia.

Exemplo: planalto (plano + alto)

Além da derivação e da composição existem outros tipos de formação de palavras que são hibridismo, abreviação e onomatopéia.

ABREVIAÇÃO OU REDUÇÃO


É a forma reduzida apresentada por algumas palavras:

Exemplo: auto (automóvel), quilo (quilograma), moto (motocicleta).

HIBRIDISMO


É a formação de palavras a partir da junção de elementos de idiomas diferentes.

Exemplo: automóvel (auto – grego + móvel – latim), burocracia (buro – francês + cracia – grego).

ONOMATOPÉIA


Consiste na criação de palavras através da tentativa de imitar vozes ou sons da natureza.

Exemplo: fonfom, cocoricó, tique-taque, boom!.


Finda-se mais um tutorial onde pudemos observar o seguinte:

A estrutura das palavras contém o radical (elemento estrutural básico), afixos (elementos que se juntam ao radical para formação de novas palavras – PREFIXO e SUFIXO), as desinências (nominais – indicam gênero e número e verbais – indicam pessoa, modo, tempo e número dos verbos), a vogal temática (que indicam a conjugação do verbo – a, e, i) e o tema que é a junção do radical com a vogal temática.

Já no processo de formação das palavras temos a derivação, subdividida em prefixal, sufixal, parassíntese, regressiva e imprópria e a composição que se subdivide em justaposição e aglutinação. Além desses dois processos temos o hibridismo, a onomatopéia e a abreviação como processos secundários na formação das palavras.