segunda-feira, 13 de agosto de 2012



 
Largos e Praças de São Luís


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Praça João Lisboa.
Nesta praça aconteceu um dos mais importantes fatos históricos maranhenses, a batalha entre holandeses e portugueses, em 1643. Este também foi o logradouro com grande movimentação social e eclético da cidade por muitos anos. Por ele passaram todos os movimentos políticos e sociais da cidade. Ladeada pela Igreja do Carmo, com suas escadas e fonte, e o Grêmio Lítero Recreativo Português, tendo ao seu centro o coreto de bares que viram a madrugada. Seu nome foi dado em função do Convento e Igreja do Carmo, mas foi também chamada de Praça João Lisboa como homenagem ao mestre do jornalismo, João Francisco Lisboa, considerado um dos mais corretos escritores de nossa língua, e possui numa de suas alas a estátua francesa do escritor. .

Praça Gonçalves Dias .
Esta praça é uma das mais belas de São Luis. Localizada num promontório em frente ao rio Anil que permite uma vista da Ponte do São Francisco e do bairro do mesmo nome. Nela está a Igreja Nossa Senhora dos Remédios com sua exuberante arquitetura e a estátua do poeta maior maranhense Gonçalves Dias. A praça já foi chamada de Largo dos Remédios e Praça Gonçalves Dias, mas os namorados a batizaram definitivamente de Largo dos Amores. Estes, sob a inspiração do poeta, encontram nos seus jardins lugar apropriado para suas paixões. Desde 1955, a Praça Gonçalves Dias é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.



Parque do Bom Menino. 
Fica na Av. Alexandre de Moura, próximo da rua do Outeiro. Possui área cercada e protegida com amplas instalações de lazer e esportes. Foi construído em homenagem ao menino pobre que não podia freqüentar as quadras esportivas dos clubes da cidade.

Praça Benedito Leite. 
Seu primeiro nome foi Largo João Velho do Val (ou do Vale). Seu nome atual foi dado após a construção de uma estatua de bronze em homenagem a Benedito Pereira Leite, estadista que levou o nome do Maranhão no Senado da Republica. Ao lado da Catedral Metropolitana, Igreja da Sé, e do Palácio do Comércio, este logradouro é passagem obrigatória de quem vem do centro comercial para a Av. Dom Pedro II, onde fica o Palácio dos Leões. 

Praça do Comércio. 
Praça de muitas histórias. Segundo os pesquisadores, no ano de 1868, comerciantes da Praia Grande fizeram da praça um palco de grande confusão. Muitas pessoas foram presas sob suspeita de uso de cédulas falsas no comércio. Conhecida como Largo do Comercio, esta praça é portal de entrada do centro histórico de São Luis para quem chega por mar ou por terra. Também recebeu vários nomes como Fran Paxeco e Praia Grande. Como centro do comércio local, a Praia Grande em São Luis, durante os século XVIII e XIX, quando a cultura do algodão era o motor do desenvolvimento da cidade, colocando a cidade em contato permanente com a Europa. Aqui também se mantinha o comércio de escravos oriundos da África, para atuarem na lavoura do algodão e em serviços domésticos. Porém a partir da década de 30 houve redução da atividade econômica e outras opções de mercado surgiam com tecnologias mais avanças e crescia a infraestrutura de estradas e industrial em outras regiões do país. Mesmo com a decadência, permanecera, seus casarões intactos e com toda sua baliza arquitetônica, em estilo colonial português, fachadas revestidas de azulejos, pedra de cantaria.

Praça Antônio Lobo. 
Tem início na Rua São João e Beco do Seminário. Esse nome foi dado em virtude da construção da Igreja e do Convento de Santo Antônio, em 1624, por Frei Cristóvão de Lisboa, comissário da Província de Santo Antônio, sendo que, em 1867, chegou a São Luís a imagem do Santo. O Largo de Santo Antônio, através da Resolução da Câmara Municipal de 10 de Abril de 1917, passou a chamar-se de Praça Antônio Lobo, homenagem a Antônio Franciso Leal Lobo, grande escritor maranhense.

Praça da Fé. 
Construída no local onde antes se erguia os muros do anexo da Secretaria da Fazenda. A Praça da Fé abril a visibilidade do conjunto de sobrados da Rua Portugal e transformou essa via na principal entrada para o bairro da Praia Grande.

Praça das Crianças. 
Localizada na esquina da Rua da Estrela com a Rua de Nazaré, no extremo norte da área da Praia Grande, a nova Praça das Crianças, com 900m2, foi construída em local onde antes existiam terrenos baldios transformados em depósitos de lixo. Sua concepção arquitetônica visa criar um espaço adequado para o lazer infantil. Dispõe de um anfiteatro ao ar livre para apresentações de peças teatrais, projeções de Slides e cinema. Também foi dotada de um pequeno "play-ground" e caixa de areia e vem sendo utilizada desde sua inauguração pela própria comunidade infantil residentes nos sobrados vizinhos.

Praça do Desterro. 
Fica localizada entre os becos do Desterro, da Caela e do Pricipício. Embora seja um dos lugares com vistas bonitas para o mar, de onde se avista as margens do Bacanga, atualmente se encontra em abandono, ja descaracterizada a sua arquitetura tradicional. No início da colonização, foi construída nesse local uma pequena ermida dedicada a Nossa Senhora do Desterro. Mais tarde foi reconstruída e a gora se encontra tombada pelo SPHAN, porém em total abandono.

Praça dom Pedro II. 
Praça Dom Pedro II - Situada no centro histórico de São Luís, abriga o Palácio dos Leões, a Catedral Metropolitana Capitania dos Portos e o Palácio Episcopal. Hoje é chamada de Avenida Pedro II, onde foi o velho largo do palácio. O nome primitivo deriva das circunstâncias de haver o Governador Joaquim de Melo e Póvoas construído na barreira da antiga fortificação francessa, o edifício-sede do Governo da Capitania, hoje Palácio dos Leões. Pela resolução nº 20 de Dezembro de 1904, da Câmara Municipal, mudou-se o primitivo nome para Avenida Maranhense, que posteriormente foi mudado para Praça Dom Pedro II.

Largo de São João. 
Antiga praça Henrique Leal, era também conhecida como Largo da Igreja de São João dos Militantes. Situa-se em frente a Igreja de São João, onde existia um belo chafariz pertencente à Companhia de Água, retirado em 1867. Em 07 de Setembro de 1858, foi inaugurado um busto de Antonio Henriques Leal, em pedestal de granito, daí o nome de Praça Henriques Leal, remanejado em 1967 para Praça do Panteon. Em frente a esse largo, funcionou a Escola Modelo Benedito Leite, e depois o famoso Palácio das Lágrimas. Hoje serve apenas como areia para estacionamento.

Praça da Saudade. 
Localiza-se entre a Rua do Norte e a Rua do Passeio. Foi chamada por algum tempo de Praça do Gavião. Passando por algumas reformas pelo Prefeito Antonio Bayma, denominou-se Praça do Semitério, por está situada em frente o semitério dos Gaviões. De acordo com lei municipal nº 461 de 26 de Agosto de 1930, teve seu nome mudado para Praça da Saudade. Foi também chamada de Praça do Campo Santo.

Praça Deodoro. 
Fica localizada no centro da cidade, foi chamada antigamente de Largo do Quartel, por causa da existência do Quartel onde hoje é a Biblioteca Pública Benedito Leite. Em seguida foi denominada de Praça da Independência, de acordo com a lei municipal de 15 de Agosto de 1868. Essa Praça oassou por amplas reformas. Hoje ela é conhecida como Praça Deodoro, homenagem da municipalidade a Marechal Deodoro da Fonseca, homem que se destacou à frente do movimento republicano, dando o golpe de misericórdia no regime monárquico. É local de grandes manifestações públicas. A prefeitura em 1990, liberou para a venda de comércio ambulante, apelidada de Praça do Camelô, porém, sem ato legal.

Praça do Panteon. 
Localiza-se en frente a Biblioteca Pública do Estado onde outrora existiu o Quartel do 24º BC, tem como limites, ao norte e sul as avenidas Silva Maia e Gomes de Castro, ao nascente e poente o Parque Urbanos Santos e a Praça Deodoro. Nela figuram os bustos de Gomes de Sousa, Artur Azevedo, Raimundo Correia, Nascimento de Morais, Coelho Neto, Humberto de Campos, e o mais recente o de Henriques Leal, retirado do largo de São João.

Praça Odorico Mendes. 
Fica localizada entre as ruas dos Remédio e das Hortas, foi assim denominada em 14 de Julho de 1901. Em 1905, foi inaugurado o busto de Odorico Mendes, colocado em frente à Rua dos Remédios, assenta num pedestal estilizado, sob o qual descansam os ossos de trudutos de Homero, translados de Londres, do cemitério de Kensal-Green, em 1913. As duas lápides de mármore branco que figuravam no túmulo do poeta em Londres foram transportados para cá e estão colocados na parte inferior do pedestal, contendo as seguintes descrições: "Manoel Odorico Mendes. Exímio poeta brasileiro. Político e patriota extremo. Transladou Homero e Virgílio em fiel conciso verso português. Nasceu no Maranhão (Brasil) a 24 de Janeiro de 1799. Morreu em Londres a 17 de Agosto de 1864". Em 1930, a praça passou por completa reforma, nova disposição dos canteiros, iluminação subterrânea e postes de concreto, mas somente em 1959 a praça tomou feição moderna e cuidada com a administração do prefeito Ivar Saldanha.

Praça da Alegria. 
Esta praça fica limitada pela Rua de Santana, Rua do Norte e Rua de Santaninha e teve vários nomes, de acordo com Domingos Vieira Filho: Praça da Forca Velha, em virtude de ser sido construído um patíbulo naquele local, em 1815; através da resolução de 1º de Agosto de 1829, na Câmara municipal, passou a chamar-se de Praça 13 de Maio, data da extinção do cativeiro africano no país. Esse nome, no entanto, não vingou. Deram-lhe o nome de Saturinino Belo, que também não ficou muito tempo. Em 1849, o logradouro foi denominado de Praça da alegria, e em 1868, o Dr. Antonio Henriques propôs a sua mudança para Praça Sotero dos Reis, em homenagem ao filósofo que residia no local, Dr. Francisco Cetro dos Reis o primeiro de Diretor do Liceu. No entanto, em 1869, por ordem do Dr. Leal, voltou a designação de Praça da Alegria, como é conhecida até hoje e onde funciona um jardim de infância e comércios de plantas.

Praça da Seresta. 
Esta praça foi construída em terreno antes ocupado por estacionamento privativo de repartições públicas estaduais e localizada na estratégica confluência das Ruas do Giz e João Gualberto, escadarias Humberto de Campos e Beco da Alfândega.Essa praça passa a cumprir um importante papel como local de convivência comunitária do bairro. A despeito de suas dimensões reduzidas, 180m2 é dotada de bancos, jardineiras e um pequeno parlatório elevado que vem sendo utilizado como palco para conjuntos musicais.

Praça dos Catraeiros. 
Situada junto à rampa do palácio, próxima ao terminal hidroviário, a Praça dos Catraeiros também foi edificada no local de um antigo estacionamento, hoje serve de apoio principalmente ao passageiros de transportes marítimos que partem daquele local em direção às diversas partes do litoral maranhense. A nova praça, com 640m2, recebeu essa denominação em homenagem aos trabalhadores marítimos que secularmente conduzem em sua pequenas canoas os passageiros e cargas até uma embarcação maior.

Praça do Reviver. 
Localiza-se na área da praia grande, em frente à atual Câmara Municipal e Casa das Tulhas, canto da Rua da Estela com a Rua da Alfândega. Essa praça antigamente era um terreno baldio que servia de estacionamento e depósito de lixo. Foi construída pelo Projeto Reviver, recebendo a denominação de Praça do Reviver. Recentemente foi reformada pelo Goverdo do Estado e homenageia o Poeta Nauro Machado, recebendo o nome deste.

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